Nicodemos

e o fantasma do velho cemitério!!


buuuuuhhhhhhh!!!!!
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                  Nicodemos, como vocês já sabem, é aquele "sabichano" da Catland que não tem medo de nada e ainda vive zoando, provocando todo mundo e contando vantagens.
                    Mas existe uma coisa que ele faz e que a turma adora:  ele é mestre em histórias de terror. Aliás, ele sente um verdadeiro prazer em contar casos tenebrosos só para ver o pessoal arrepiar de pavor...
                    Um dia, a turminha resolveu testar de fato sua coragem.
                    Acontece, que, lá na Catland, passando a  Floresta Azul, encontram-se umas regiões misteriosas... Dizem que há cavernas assombradas com lagos fumegantes de águas vermelhas, cachoeiras que emitem um barulho parecido com choros e lamentos - uuuiiiii.... e outras coisas apavorantes cujos mistérios, aos poucos, em outras histórias, vocês ficarão sabendo...
                    Um dia... ah, nesse dia, quando a turminha resolveu testar a coragem do Nicodemo, ele não parava de se gabar:
                    - ...É... porque... eu faço e aconteço... porque eu não tenho medo de nada... blá, blá, blá...
                     O Ticão já estava "cheio" de ficar ouvindo tanta vantagem e propôs para a turma:
                    - Vamos testar a coragem dele?
                    - Sim, mas como? - perguntou o Chapa Mala.
                    - Vocês se lembram do antigo cemitério, lá na Floresta Azul?
                    As meninas - Lulucat, Pelucinha, Capuchita e Dodona ficaram arrepiadas:
                    - Aquele velho cemitério de piratas?... - perguntou a Capuchita.
                    - ...Onde dizem que o fantasma do Capitão Barba Negra fuma um cachimbão toda noite de lua cheia? - quis saber a Lulucat.
                    - Sim, lá!- afirmou o Ticão.
                    - Aaaaiii, Ticão...- Pelucinha perguntou, gelada de medo... - E como seria o teste de coragem para o Nicodemo?
                    - Vamos ver se ele tem coragem de ir lá  - no velho cemitério - sozinho, à meia-noite...
                     -E a gente tem que ir também vara ver o teste? Ai, que medo...- quis saber a Dodona., encolhendo-se toda.
                    - Claro! Nós juntamos mais gente e, todos unidos, teremos coragem...
                    - Ah, mas assim o Nicodemo também terá coragem; o teste não vai valer se todos forem com ele.
                    - Não... não será assim. Nós o seguiremos, à distância, sem ele saber!
                    - Tá bom, mas e daí? Ele só vai ter que ir lá e pronto? - perguntou a Lulucat.
                    - Não, para provar que tem coragem mesmo, ele terá que ir lá, à meia noite, pregar um prego  na velha porta do cemitério, com um lenço de pirata amarrado. Nós vamos dizer que só acreditaremos se, no dia seguinte, encontrarmos lá o prego com o lenço.
                    - Hummm... parece interessante - diz o Chaparrau.
                    Depois que todos concordaram, Ticão e a turma foram procurar o Nicodemos, que continuava contando suas vantagens para uma outra turminha:
                    - Ah...eu "detono" qualquer fantasma! Os fantasmas têm medo até do meu nome!!
                    Ticão chamou Nicodemos e fez o desafio de ir ao antigo cemitério. Como todo valentão, Nicodemo ficou mudo um instante, mas então já era tarde; ele teria que provar mesmo sua coragem, caso contrário ficaria em desvantagem na Catland.
                    A noite foi chegando e Nicodemos pensava num jeito de não ficar com medo na hora de ir ao velho cemitério índígena. Primeiro, ele havia pensado que enganaria a turma indo durante o dia, mas todos estavam de olho e queriam vê-lo partir à noite. Resolveu, então, colocar uma capa e cobrir-se todo, ficando só com um olho livre. Assim, pensava ele que teria mais coragem, pois só abriria aquele olho o suficiente para ver o caminho, pregar a fita na porta do cemitério e voltar correndo.
                    Perto da meia-noite, todos se reuniram na praça da Catland para ver o Nicodemos partir. Ele usava a capa, mas estava amarrada ao pescoço, deixando a cabeça toda de fora. Disse que era só para se proteger do frio e fazia pose de valente (mas tremia por dentro da capa): 
                    - Vocês vão ver!! Amanhã, podem ir lá, que o lenço estará pregado na porta do cemitério!! E se aparecer o fantasma do velho capitão pirata,  eu prego o cachimbão dele também!!!

                    E assim, lá se foi o Nicodemos, em direção do antigo cemitério de piratas, levando um martelo, o prego e o lenço, tremendo de medo. Quando achou que já estava distante, que ninguém da Catland o veria, cobriu-se todo com a capa, ficando apenas com um olho de fora e torcendo para que tudo fosse rápido, que ele chegasse, pregasse o lenço depressa e voltasse correndo.
                    À distância... secretamente, a turma acompanhava em silêncio...



Aguardem o final desta história, em breve.

ORIZA MARTINS PINTO

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