Olá!!
Conheça
Planalto,
a
cidade das rosas!
Pessoas Inesquecíveis de Planalto E a História de um local é construída por pessoas, não apenas através de fatos notórios, mas também pelas lides do dia-a-dia. Queremos aqui render um tributo àqueles que contribuíram no passado e/ou contribuem no presente para tornar Planalto um local digno e agradável de se viver, seja através de atividade pública, seja através do exercício cotidiano da cidadania. Participe! Se você conhece ou sabe de alguém inesquecível de Planalto, entre em contato conosco. Este espaço é seu! Renda uma homenagem a quem você estima. |
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Francisca Júlia
de Jesus...
Um nome simples e carismático, que lembra o próprio nome
do Mestre dos Mestres...
Ela também veio a este mundo para esparramar carisma e esperança.
Era benzedeira. Pessoas chegav am de longe para tomar as suas bênçãos,
em Planalto. E ela escolheu um dia especial para nos deixar: 19 de março,
dia de São José, em 1956... Para nos deixar? Não...
Ela sempre estará entre nós através da alma e do coração.
Minha avó Francisca, mãe de meu pai, Pedro Júlio,
carinhosamente chamada por "Vó Chiquinha", significa um de meus
primeiros elos afetivos com este mundo. Lembro-me da infância, na
fazenda, recordo-me de minha avó direcionando as vacas no pasto
com a mão direita e me carregando com a outra, presa à sua
cintura, "a cavalo", as pernas soltas no ar. Eu vivia literalmente agarrada
à Vó Chiquinha, segurando sua longa saia onde estivesse.
Quando resolvi escrever a série de crônicas e contos Janelinhas
para o Mundo, dediquei uma página especial para Vó
Chiquinha. Ela está lá, simbolizada na avó da pequena
Isa, a personagem principal da série, na cidadezinha fictícia
de Planalto Verde (inspirada em Planalto, Mirassol, Barbosa - cenários
de minha infância...), na crônica O
Fim do Mundo, que
pode ser lida a seguir.
Oriza
Martins Pinto
Naquele dia, o mundo não se acabou, porém, cerca de dois
anos depois, o universo de Isa sofreria um grande abalo. Nessa época,
distante de Planalto Verde, ela receberia a notícia de que sua amada
Vó Chiquinha havia falecido. Foi a primeira grande perda de sua
vida e o primeiro sofrimento emocional. Isa viajou a noite toda para chegar
a tempo de se despedir da avó. Sofria tanto que desejava não
chegar nunca, queria que a viagem não terminasse.
Oriza Martins Pinto
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